Como multiplicar a planta 2 de Julho sem mistério e sem erro

Se tem uma coisa que adoro é ver uma planta se multiplicando em casa. Dá uma sensação de orgulho, sabe? Parece até que a gente tem um dom especial. E com o Cróton, aquela planta que muita gente chama de 2 de julho, isso é superfácil de fazer. Se já bateu aquela vontade de ter mais Crótons enfeitando os cantinhos da casa, ou até de dar de presente para alguém, vou te contar como dá para conseguir umas mudinhas lindas, direto das suas próprias plantas.

Aqui em casa, sempre que sobra um galhinho ou algum pedaço da planta quebra, já penso logo em tentar fazer uma nova muda. Além de economizar, a casa vai ficando cada vez mais cheia de cor. Sem falar que, de quebra, você sente ainda mais conexão com esse mundinho verde todo.

E olha, multiplicar o Cróton é um caminho sem volta. Depois que você aprende, sempre vai querer tentar de novo. Dá até vontade de sair distribuindo mudinhas para todo lado. Quer aprender direitinho? Vem cá, vou te mostrar o jeito que mais funciona para mim.

Como fazer mudas de Cróton (2 de julho) de maneira simples

A forma mais prática de multiplicar essa planta é por estaquia. Para quem nunca ouviu falar, é só pegar um pedaço do Cróton e fazer ele criar raízes, virando uma nova plantinha. Você só precisa seguir uns passos fáceis. Nada que complique nossa vida, eu prometo.

Escolhendo o galhinho certo

O segredo está na escolha do galho. Não pegue aquele pedaço muito novinho, molinho, nem o muito antigo, que parece pau seco. O melhor é aquele de “meia idade”, com cerca de 10 a 15 centímetros e umas 3 ou 4 folhas bonitinhas nele.

Como fazer o corte perfeito

Agora, pega uma tesoura afiada (eu sempre passo álcool nela antes para garantir que não vai passar doença para a planta) e corte o galho bem embaixo de um nozinho, onde nascem as folhas. Corte na diagonal porque facilita a absorção de água. Tem folha demais embaixo? Tira algumas. Se tiver florzinha ou frutinha, é melhor tirar também, assim a planta se concentra no que importa: formar raiz.

Onde a mágica acontece: enraizar na água ou na terra?

Aqui vem a parte mais divertida, aquela que a gente acompanha igual novela: o enraizamento. Você pode escolher entre dois jeitos, depende do que gosta mais. Eu adoro enraizar na água porque dá para espiar as raízes crescendo. Acho quase terapêutico.

No caso da água, coloca o galhinho em um copo com água limpa, trocando a água a cada dois dias, tá? Assim evita fungo, que ninguém merece. Deixa o copo num lugar com luz, mas não sol direto. Com o tempo, aparecem raízes e é uma felicidade só.

Se preferir ir direto para a terra, usa um vasinho com terra leve, dessas de jardinzinho mesmo. Faz um buraquinho, coloca o galho, aperta a terra ao redor e mantém a umidade, mas sem encharcar. Um truque bom é cobrir o vasinho com um saquinho plástico transparente, para criar um efeito estufa. Aqui em casa deu supercerto desse jeito.

E depois, como cuidar da mudinha?

Quando as raízes ficarem com uns cinco centímetros (se for na água) ou o galhinho estiver bem firme na terra (no caso do solo), pode transferir para um vaso maior. Aí é só seguir cuidando normalmente, regando quando a terra seca e deixando a planta num lugar iluminado. No começo, ela pode ficar meio tímida, mas logo se solta.

Para quem gosta de aventura: a tal da alporquia

Agora, se você já é mais ousada ou tem um Cróton grandão, existe outro método chamado alporquia. Basicamente, você tira um anel da casca num galho que ainda está na planta, cobre aquele pedaço com substrato úmido e plástico, e espera que as raízes cresçam ali mesmo. Depois corta e planta. É uma técnica que precisa de um tempinho, mas é divertida para quem gosta de mexer com planta.

Aqui ainda não tive coragem de fazer, mas já ouvi histórias de quem conseguiu mudas gigantes assim. Se essa fase te interessar, depois me conta como foi.

Ver tudo florescendo de novo

Multiplicar as plantas que a gente já tem em casa faz a gente se sentir um pouco jardineira, um pouco mãe, né? E dá um orgulho danado quando vê aquela mudinha pegando, folhas novas nascendo e, de repente, uma amiga pedindo uma muda sua. Acho uma dessas pequenas alegrias da vida doméstica mesmo.

Se animar de tentar, vai descobrir como é gostoso ver, cuidar e compartilhar uma planta que nasceu das suas mãos. Aqui, vira e mexe, surge uma mudinha nova só esperando um novo cantinho ou alguém para receber esse carinho.

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