Dica simples para ter a planta orelha de elefante roxa sempre linda e cheia de vida

Sabe aquela planta que nem passa despercebida, não importa onde você coloque? É assim com a tal Orelha de Elefante Roxa. As folhas dela são imensas, super escuras e têm um tom de roxo que parece até maquiagem nova, de tão intenso. Aqui em casa, quando comprei a primeira, todo mundo ficou perguntando se era de verdade.

O visual é todo exótico e diferente, ótimo para dar aquele toque fora do comum na decoração. Eu lembro da primeira vez que vi, fiquei hipnotizada de tão diferente. Mas olha, para manter essa cor viva e as folhas bonitas, tem umas regrinhas que fazem toda diferença no dia a dia.

Ela é uma planta tropical que ama solo rico, úmido na medida e pelo menos umas horinhas de sol todos os dias. Não pede tanto, mas também não aceita qualquer cantinho de qualquer jeito. Aprendi várias coisas na prática, e posso te contar fácil o que dá certo para a Orelha de Elefante Roxa crescer forte e bonita, sem drama.

Vamos combinar que, na correria do dia a dia, ninguém quer planta frescurenta que pede cuidados impossíveis, né? Dá pra cuidar dela sem segredo e ainda impressionar as visitas com o efeito dramático das folhas.

Como plantar a Orelha de Elefante Roxa

Para ela ficar linda de verdade, vale prestar atenção em três coisas logo no começo: tipo de solo, umidade e aquela dose certa de luz.

Montando o solo para dar certo

O solo precisa drenar bem, porque raiz encharcada é adeus para qualquer planta, e com essa não é diferente. Aqui, sempre misturo terra vegetal, húmus e um pouco de areia, tipo duas partes de terra, uma de húmus e uma de areia. Dá certinho.

No fundo do vaso, faço uma camada com argila expandida. Isso vira um salvador – impede que a água pare e apodreça tudo. O pH fica melhor entre 5,5 e 6,5 (mais pra ácido), mas se você não tem teste em casa, só misturar um pouco de casca de coco já ajuda.

E, sério, não esquece dos furos de drenagem no vaso. Planta sem drenagem é problema certo aqui em casa.

Plantando mudas ou sementes

Se você tem pouca paciência, as mudas são muito melhores: pegam rápido e você já vê as folhas roxas logo. Primavera e verão são as melhores épocas, porque a planta gosta de calorzinho.

Eu coloco a muda no mesmo nível que estava no pote, nada de enterrar fundo. Depois, capricho na água, mas sem transformar o vaso em piscina. Solo úmido, mas não molhado. 

Quando começam a aparecer folhas novas, pode comemorar: pegou direitinho. Agora, se você vai de semente, só cobre levemente com terra e garante que fique sempre úmido até surgir os primeiros brotinhos.

Luz e temperatura ideais

Ela ama luz, mas sol forte direto acaba queimando um pouco as folhas, já reparei isso por aqui. O ideal são três ou quatro horas de sol filtrado – aquela luz fraquinha, sabe? 

Entre 18°C e 27°C é perfeito para ela. Quando fica mais frio (abaixo de 15°C), notei que ela praticamente “dorme” e para de crescer. Em casa, protejo do vento frio e borrifo água nas folhas quando o ar está seco. Isso ajuda muito na cor.

No inverno, reduzo as regas e tento manter em ambiente protegido. Luz e temperatura estáveis fazem as folhas ficarem mais vistosas o ano inteiro, pelo menos por aqui tem sido assim.

Cuidados para manter a Orelha de Elefante Roxa sempre linda

Regando do jeito certo

Ela curte o solo sempre úmido, mas não gosta nada de excesso de água. Eu geralmente espero secar o comecinho da terra antes de regar de novo. No verão, costumo regar umas duas ou três vezes por semana. No inverno, só uma vez já resolve.

Água acumulada no fundo do vaso é o terror das raízes. Se quiser aumentar a umidade do ar (aquele truque bom nos dias secos), pode borrifar um pouquinho de água nas folhas ou colocar o vaso sobre um prato com pedrinhas molhadas, só não deixa a raiz encostar na água.

Adubo e nutrição

A Orelha de Elefante precisa de nutrientes para manter o drama das folhas. Eu uso adubo orgânico a cada três meses, principalmente na primavera e no verão. O segredo é um adubo rico em nitrogênio, que realça esse roxo surreal.

Se quiser anotar os principais: nitrogênio deixa as folhas grandes e coloridas, fósforo fortalece as raízes e potássio aumenta a resistência da planta. 

Sempre evito adubar nos meses frios, porque a planta fica paradinha e excesso de adubo pode fazer mal. Prefiro pecar pela falta que exagerar (já perdi planta assim, então aprendi).

Poda e manutenção das folhas

A poda dela é a coisa mais fácil: corto as folhas amareladas ou feiosas na base com uma tesoura bem limpa. De vez em quando passo um pano úmido nas folhas, porque elas juntam poeira muito fácil.

Todo semestre confiro se o vaso está pequeno demais. Raiz saindo dos furos? É hora de trocar. Aproveito para renovar a terra e garantir saúde pra planta.

Como evitar pragas e doenças

Os “vilões” aqui são sempre os mesmos: pulgões, cochonilhas e uns ácaros. Eles sempre gostam de se esconder embaixo das folhas. Vou dando uma olhada todo sábado enquanto rego, só pra garantir.

Se noto algo estranho, uso uma mistura simples de água com sabão neutro nas folhas, umas vez a cada quinze dias. Se tiver infestação, separo rapidinho pra não “contaminar” as outras.

A maior preocupação mesmo é podridão das raízes. Dá pra perceber rápido: folha amarela, meio caída, mesmo com solo úmido. Nessas horas, paro tudo e deixo o solo secar. 

Ah, importante: essa planta não combina com pets curiosos. Aqui, mantenho longe dos meus gatos, porque a Orelha de Elefante Roxa é tóxica pra bichinho, e a gente sabe como eles adoram mastigar o que não devem. Quem tem gato em casa entende bem esse drama.

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