Dicas simples para escolher uma planta grande para a sala e cuidar do jeito certo

Sabe quando a gente olha praquele cantinho da sala e sempre sente que tá faltando alguma coisa, tipo um charme a mais? Pois é, aqui em casa costumo brincar que o “vazio da sala” pede por uma planta grande. Às vezes, parece que só ela dá conta de trazer vida, cor e um pouquinho de personalidade pro espaço.

Muita gente desanima porque acha que planta grande é difícil de cuidar ou que, sei lá, vai virar bagunça. Já pensei isso também. Só que, olha, quando a gente acerta na escolha e encaixa a planta certa no lugar certo, a vibe muda totalmente. O tal do Ficus lyrata, por exemplo, dá aquele ar de casa de revista que a gente vê no Pinterest — é um luxo só. Engraçado como uma planta, sozinha, já muda a energia do ambiente, né?

O segredo tá em escolher pensando no quanto você quer de trabalho (ou paciência pra aprender) e, claro, em não esquecer da luz e da rotina da casa. Não adianta pegar uma planta super delicada se você mal lembra de regar — eu já passei por isso e sei como é.

Vou te contar direitinho como faço aqui pra escolher, posicionar e cuidar das plantas grandes na sala, sem segredo e sem frescura — do jeitinho que a vida real pede.

Como escolher plantas grandes para a sala

Trazer uma planta grande pra sala pode transformar a decoração até sem precisar mexer em mais nada. Sempre acho que fica mais aconchegante, mais natureza pertinho da gente. Mas, claro, escolher bem faz toda diferença.

Principais tipos de plantas grandes para dentro de casa

Ficus lyrata tá super na moda, todo mundo quer. As folhas são grandes, brilhantes, aquele verde vivo que chama atenção. Acho chiquérrima, transmite mesmo um ar sofisticado.

Costela de Adão é pura personalidade. Suas folhas grandonas e recortadas são um espetáculo, ficam lindas principalmente onde bate luz, mas sem exagero de sol direto — aqui, aliás, ela vai muito bem.

Já quer um clima tropical? Testa as palmeiras, tipo a ráfis. Elas são resistentes, ótimas pra quem gosta de ver a planta crescer e ocupar espaço bonito.

Pra quem quase não tem tempo, recomendo a Zamioculca. Sobrevive até numa sala com pouca claridade, aguenta períodos longos sem água e se adapta fácil. Sabe aquela planta que “perdoa” quando você esquece dela? Pois é.

Agora, se o canto é bem espaçoso, Dracena e Pleomele preenchem sem tomar muito lugar no chão, já que crescem bastante pra cima.

Como escolher a planta que combina com seu espaço

Primeiro de tudo: dá uma olhada na altura do teto e mede mesmo o espaço. Planta grande precisa de lugar pra crescer sem ficar sufocada, porque ninguém merece planta torta empurrando o sofá.

Conta também o estilo do cômodo. Antúrio é perfeito pra um ambiente moderno, a Planta Jade fica incrível num espaço mais clássico. Acho legal quando vaso e planta entram em sintonia com o resto da sala, seja neutra ou colorida.

Vou te contar uma coisa: a Espada-de-São-Jorge é minha salvação quando quero esquecer da planta por uns dias e não quero preocupação. Cresce bem, não exige nada, é daquelas que a gente ama e recomenda pra todo mundo.

Outro ponto é olhar o peso da planta adulta. Planta grande, quando bem desenvolvida, pode precisar de um vaso reforçado — principalmente pra quem mora em apartamento, igual eu.

Luz e ventilação: não tem como pular essa parte

Tem sala que é basicamente uma “caixinha de luz”, outras são meio “escurinhas”, e isso muda tudo. A luz do ambiente faz a planta crescer bonita de verdade, sabia?

Ficus ama claridade, mas não curte o vento frio do ar-condicionado. Zamioculca e Espada-de-São-Jorge são boas pra salas mais escuras. Já testei e funcionou bem.

Se sua janela pega sol da manhã, aproveita, porque é o melhor tipo pra maioria das plantas. Já sol da tarde pode ser bem forte, então cuidado com as folhas.

Aqui em casa, costumo virar minhas plantas de tempos em tempos. Assim, elas crescem direitinho, sem entortar pro lado da luz, sabe?

Dicas de cuidados com plantas grandes na sala

Cuidar de planta grande é quase um ritualzinho. Com o tempo, a gente pega o jeito e nem parece trabalhoso.

Como regar, adubar e manter saudável

Acho que a principal dúvida é: “será que tô regando demais ou de menos?” Sempre fico de olho: enfio o dedo na terra (uns dois centímetros) antes de molhar outra vez. Se tá úmido, espera mais um pouco. Aprendi na marra que excesso de água mata mais que falta!

Adubo uso a cada três meses. Aqui faço uma misturinha caseira — casca de banana e um pouquinho de borra de café. Não é receita de família, mas as plantas adoram.

Ah, não esquece de tirar o pó das folhas toda semana. Passo um pano úmido rapidinho, só pra elas respirarem melhor.

Hora da poda: tento dar uma ajeitada todo mês, principalmente nas que crescem meio descontroladas, tipo samambaia. Fica mais fácil manter bonito e sem aquele ar bagunçado.

Problemas mais comuns e como fugir deles

Já viu as folhas amarelarem do nada? Pode ser excesso de luz ou de água — geralmente são os dois vilões. Sempre olho se o vaso tem furo embaixo e pedra pra drenar, porque senão junta água demais.

Pulgas e cochonilhas aparecem aqui de vez em quando, principalmente quando esqueço de dar aquela olhada embaixo das folhas. Faço um spray caseiro de água com sabão neutro e aplico a cada quinze dias, resolve bem.

Se for trocar a planta de lugar, vá devagar. Planta grande costuma “sentir” essas mudanças bruscas — já perdi lírio da paz porque mudei tudo de uma vez só. Hoje em dia, vou empurrando uns centímetros por dia até ela se ajustar.

Como combinar plantas pendentes e de outros tamanhos

Misturar tipos diferentes é o que deixa a sala cheia de vida. Aqui tenho Jibóia num vaso alto, com os ramos caindo pela estante, enquanto do lado uso samambaia pendente pra dar um efeito bem natural.

Gosto de fazer arranjos misturando plantas menores junto de uma bem grandona. Por aqui, tenho lírio da paz acompanhado de violetas e suculentas, todas curtindo a mesma luz indireta.

Os kokedamas são um charme — ficam lindos pendurados perto da janela, com orquídeas pequenas que conversam super bem com as plantas grandes no chão.

O truque é sempre misturar folhagens de tons e texturas diferentes. Gosto desse contraste de folhas claras com escuras, lisas com recortadas. É tipo montar um look: quanto mais autêntico, mais bonito fica!

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